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terça-feira, 3 de abril de 2012

O LULO-PETISMO, SANEAMENTO BÁSICO, PÃO E CIRCO.

Para iniciar este comentário eu vou narrar dois episódios nos quais eu estive presente.
O primeiro se passou com o Mario Covas, então governador, e, devido à forte pressão por parte dos deputados envolvidos, foi obrigado a acelerar as obras da ponte que liga o continente à Ilha Comprida.
No seu discurso de inauguração ele declarou:
"Estou entregando esta ponte contra a minha vontade, pois as obras de saneamento básico e infraestrutura de segurança estão sendo iniciadas, e o aumento do fluxo de turistas que ela vai trazer de imediato, vai fazer o Estado gastar o dobro do seu custo com problemas de doenças e crimes ..."
Não deu outra; muito embora essas obras tivessem sido tocadas aceleradamente, as moléstias comuns à falta de saneamento básico, como diarreias, doenças pulmonares, e dermatológicas ainda hoje, com as obras de coleta de esgoto terminadas e cobrindo quase toda a extensão dos 72 km. que compõem o município de Ilha Comprida ainda são causa de preocupação entre os munícipes.

A segunda se passou há muitos anos, e, minha atividade na época me obrigava a ter contato com autoridades. Um dia, conversando com o então prefeito de uma cidade importante do interior   paulista ele se queixava que teria que executar uma obra canalização de grandes proporções, ao que eu comentei: "Mas teremos eleições dentro de 2 anos e uma obra dessas certamente será um trunfo importante para você e seu partido". E ele me disse: "Que nada. O que fica enterrado o povo esquece em 15 dias, não da voto. Vale mais fazer uma festa, um rodeio 6 meses antes. custa menos e dá mais votos".

Claro está, que na primeira situação falava o político responsável e na segunda o político.

Tendo vivido estas duas situações, ao ler a notícia que os governos lulo-petistas  gastaram apenas 7% do que estava destinado para o saneamento básico, e que existem obras anunciadas com a costumeira fanfarronice do "batráquio falante que se tornou presidente" atrasadas, APENAS 54 MESES eu não me espantei nem um pouco.

As duas situações narradas se passaram no Estado de São Paulo, supostamente o estado melhor e mais adiantado na estrutura de saneamento básico do país, que depende pouco ou nada do governo federal para a execução dessas obras.

Imagine você, o que deve ser o saneamento básico nos estados no Norte e Nordeste, que dependem exclusivamente do governo federal para estes investimentos, .... quando o dinheiro é liberado, uma parte substancial já fica com o deputado que conseguiu, outra parte vai para governadores e políticos locais, no fim, só sobra mesmo para fazer micaretas e carnavais  espetaculares, São Joões feéricos, bumbas meu boi históricos, mas saneamento que é bom, NADAAAA.

Isso, é lulo-petismo, tanto que o dinheiro que deveria estar sendo empregado na Educação, Saúde, Transporte Público e Segurança está sendo usa do para dar circo aos seus eleitores.
Então, constroem teleférico em favela para traficante ter comodidade, navios que não navegam par empregar "cumpanheiros",  e .... RESPEITÁVEL PÚBLICO, O GRANDE CIRCO LULA DA SILVA ORGULHOSAMENTE APRESENTA ......... A COPA DO MUNDO NO BRASIL. 

Triste é saber que, ao se anunciarem os Palhaços, será a nossa vez de entrar em cena.


31 DE MARÇO - O DIA SEGUINTE







31de Março – O Dia Seguinte

Escrever em muito se assemelha ao hábito de falar sozinho, e publicar o que se escreve é sempre um ato de temeridade.
Isso vale para todos os que, seja por idealismo, profissão ou diletantismo colocam suas ideias no papel e as divulgam, independentemente da sua qualidade.

Dentre os temores de quem escreve, que são muitos, eu destaco dois: não ser lido, ou, ser lido e não ser entendido, e, dos dois, para mim o pior é não ser entendido.

No dia 31 de Março eu escrevi um comentário referente à data e dei a ele o seguinte título: REFLEXÕES SOBRE 31 DE MARÇO – O QUE SONHEI E O QUE É.; nele eu expressei o meu desapontamento com o atual estado de coisas e teci um paralelo entre o que é a “democracia” lulo-petista e o que foi o regime militar, concluindo que ambos, usam de meios diferentes para atingir os mesmos fins: O Poder e o dinheiro que ele envolve, e lamentei, não o fim do regime militar, com também, em nenhum momento do comentário eu ensejei pela volta deles, mas a troca de corruptos violentos por corruptos violentos tanto quanto, ou mais até, e desafio a qualquer um a demonstrar o contrário.

Mas, um, comentário me deixou particularmente irritado, e, como ele foi feito de maneira aberta não vejo porque não divulga-lo, bem como o autor:

“ Antonio Queirós Campos
Calma no Brasil!!...O combate enérgico ao projeto de ditadura dos petistas não implica o saudosismo quanto à ditadura militar brasileira e seus crimes e arreganhos inconstitucionais, , como a suspensão do habeas corpus, da liberdade de expressão e pensamento, a coarctação da mídia pela férrra censura, as bárbaras torturas em presos sob a custódia do Estado etc...Querer passar o país a limpo e restaurar -lhe um caminho democrático e republicano ameaçado pelo lulopetismo corrupto, demagógico a autoritário não necessariamente acarreta o renascimento das vivandeiras dos quartéis, viúvas inconsoláveis da tirania castrense...”

A minha irritação não teve como alvo o autor do comentário, pois quem escreve sabe ao que está sujeito, mas a constatação de mais um similaridade com a época: assim como tínhamos no “movimento “ um grupo que denominávamos de “esquerda festiva', grupo este composto por gente que se dizia engajado para curtir onda de intelectual, hoje temos os “democratas de araque”, que acreditam que denúncias histéricas, grafadas em “caixa alta” em um blog ou página do FB vão conter os avanços do lulo-petismo, que embute no seu bojo a ameaça de um regime de exceção, agora nos moldes cubanos, uma corrupção sem precedentes e o empobrecimento material e intelectual do povo.
A esses eu recomendo o estudo da história.

Sem querer justificar os desmandos da época, vale lembrar que boa parte dos que estão a ocupar o poder hoje, eram exatamente os combatidos pelos “milicos”, portanto, mesmo discordando dos métodos empregados, qualquer pessoa de bom senso há de convir que eles tinham razão nesse ponto.

Outra erro em que incorrem esses “democratas” é querer afastar os militares do momento político que vivemos.
O militar também tem família, também tem aspirações, e, com farda ou sem ela, é um contribuinte e cidadão, portanto parte integrante da sociedade.
Ao querer excluí-los, como querem os lulo-petistas, além de fazer o jogo deles, esses democratas de araque incorrem na intolerância a uma determinada casta, e se nivelam aos atuais mandatários.

O que é necessário, creio eu, é devolver às Forças Armadas o seu papel, e isso se inicia pela devolução do seu brio, hoje ofuscado por comandantes venais e subservientes ao lulo-petismo a ponto de permitir que um verme da estatura do celso amorim ultrajasse de uma só vez Exército, Marinha e Aeronáutica, ao cumprir uma ordem ilegal vinda deste, como foi no caso do Manifesto Do Clube Militar.

De resto, ao mesmo tempo em que não existe espaço na civilização ocidental para ditaduras militares, esta se abrindo espaço para “democraduras” de esquerda, especialmente na América do Sul, estas, firmemente escoradas por políticos corruptos, juízes comprados, e exércitos sem rosto, como é o caso do MST, e outros movimentos "ditos sociais" no Brasil, as FARC na Colômbia, e eu pergunto: Em uma eventual retomada do controle do país, quem é que irá combate-los?

Fazer oposição a algo que demanda, antes de mais nada, conhecimento do que se está combatendo e do tipo de soldados que dispomos, assim sendo, não nos preocupemos em afastar os militares da discussão desse momento por que passa o país, ao contrário, vamos incentivá-los a participar dela, como integrantes de uma sociedade da qual eles também fazem parte.

Para encerrar, uma frase para pensar:

“ O general que vai para uma guerra sem co conhecimento pleno dos seus comandados e das forças que dispõe estará fadado ao mesmo insucesso que aquele que para ela parte sem conhecer plenamente aos seus inimigos, e como ele, terá a sua cabeça espetada no chuço.”
(Sun Tzu – A Arte da Guerra)

REFLEXÕES SOBRE 31 de MARÇO - O QUE EU SONHEI E O QUE É

A exatos 48 anos iniciava uma nova era para o meu Brasil.
Liderados pelo Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco e pelo banqueiro Magalhães Pinto, neste dia 31 de Março, em 1964, os militares derrubaram João Goulart e implantaram um governo de força que duraria 21 anos.
Portanto, ele começou quando eu ainda não tinha 14 anos (faltava 10 dias para eu completar 14) e terminou quando eu já tinha 35, dessa maneira, então, eu posso afirmar que EU VIVI esses tempos.

Foram anos de chumbo … e eu jamais imaginei que pudesse existir coisa pior, e hoje, triste, vejo que me enganei.



Vejo hoje um Brasil em situação idêntica a vivida durante os 21 anos do militarismo, com uma diferença brutal, infelizmente, para pior.

Os militares, então governantes cederam lugar aos seus então perseguidos, e o que temos hoje é a mesma situação conseguida por meios opostos.




Enquanto os governos militares dominavam o legislativo pela intimidação, calavam o judiciário pela força e iludiam o povo com promessas de desenvolvimento e fartura, os atuais governantes dominam o legislativo com dinheiro, na forma de gordas propinas e permissão para roubar descaradamente. 

Enquanto, naquela época o judiciário era calado pela força de leis feitas para isso e pela ameaça de armas, hoje, esse mesmo judiciário é calado por benesses, compadrios e aparelhamento.

E o povo;? ah esse pobre povo que a cada dia fica mais pobre, nem ilusão de desenvolvimento e fartura tem mais; além das mentiras ufanistas emanadas pelo poder central e repetidas pela imprensa hoje comprada e acovardada, a nos, resta receber migalhas do governo que mal nos chega para comer, e o pomposo título de “classe média”, o que nos confere o direito de assumir dívidas que não conseguimos pagar.

Muitos dos companheiros dos atuais ocupantes do poder ficaram pelo caminho, mortos ou permanentemente sequestrados, assim como do outro lado muitos foram mortos, e hoje os companheiros que estão no poder, buscam revirar o baú de ossos em busca de uma vingança que só vai lhes satisfazer o ego doentio e reabrir feridas que estavam em cicatrização, o que poderá custar muito caro para uma geração que, se sabe o que se passou naquela época, só quer esquecer e cuidar das suas subsistências.


Os militares corruptos e violentos cederam lugar aos esquerdistas (se intitulam progressistas) muitíssimo mais corruptos e violentos, e o que era outrora foi violência em nome do estado é hoje violência por nada.

Das semelhanças às diferenças:

Nos ditos “Anos de Chumbo” a nossa cultura floresceu com uma exuberância jamais vista, Augusto Boal, Plínio Marcos, João Cabral de Melo Neto e outros mais levaram a arte cênica ao mais alto patamar, Chico Buarque, (o antigo) Vinícius de Morais, João Bosco, Caetano Veloso, Geraldo Vandré e outros tantos revolucionaram a nossa música.

A imprensa era combativa e legalista, sendo que muitos jornais foram fechados, empastelados e censurados impiedosamente, jornalistas presos, alguns torturados e mortos mas o brio e a responsabilidade de informar a verdade não lhes permitia o luxo de calar.

Na política não foi diferente: Da mesma forma saíram Fernando Henrique e lula, Aloísio Nunes Ferreira e Aloísio Mercadante, José Serra e José Dirceu, tão iguais outrora e tão diferentes hoje.

Hoje, o que temos?
O nosso teatro empobreceu a ponto de quase sumir, e por isso, teve que abandonar o povo para elitizar-se senão sumia de vez.

A nossa música, seguindo os padrões culturais e orientação desse governo já nem pode mais ser chamada de música … é um amontoado de sons onomatopaicos misturados a palavras que lembram vagamente o idioma Português.

O nosso jornalismo que não se curvou para as armas e para a força, hoje se curva abjetamente ao dinheiro e tornou-se mero apêndice noticioso dos governantes, e de sua antiga combatividade só restaram lembranças esmaecidas e envergonhadas.

Na política não é diferente …O executivo e o congresso, que deveria ser a casa de leis e o grande orientador dos bons rumos da nação, eivado de bandidos da pior espécie. Seguindo um executivo corrupto e corruptor, o judiciário em suas mais altas instâncias, denigre a herança de Ruy Barbosa a tal ponto que quase desacredita todas as outras instâncias, e são essas instâncias as responsáveis pela manutenção do ordenamento e paz social.

Os tempos mudaram tanto, que hoje, aqueles que jugávamos bandidos pelo menos se reúnem para comemorar a data, enquanto que os que eram combatidos e julgávamos serem heróis, se reúnem para dividir o produto dos roubos e planejar novos assaltos.

Enfim, 48 anos depois, faltando 10 dias para completar 62 anos eu me arrependo de ter ido a passeatas e não às paradas militares, e temo pelo futuro dos meus netos, neste país que eu pensei estar ajudando a construir quando na verdade eu o estava destruindo.
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O RETORNO

Faz tempo que não passo por aqui ... mas, doravante me comprometo a postar um comentário por dia pelo menos.